Excluídos por um mar
Um mar que nunca vai acabar
E um mar que só sabe apontar!

Nesse mar há uma estrada
E a estrada tem uma luz
É difícil de conduzir
Será que alguém a conduz?


E ficamos então,
No mar de pontadas
Com uma faca na mão
Sonhando com essas estradas
Ferido coração!

E então vamos ficando
E então vamos chorando
Chorar por cada mau olhar
Chorar e ver mais um dedo a apontar.

Porque será que somos nós?
Somos assim tão diferentes?
Nós também temos saber!
E estrelas cadentes?
Nós também as podemos ter!
É só olhar para dentro
É só parar para ver!

Somos excluídos por um mar
Que tem medo
Medo de sabermos escalar,
Escalar e conseguir guiar
A estrada de um sonho
Um sonho que nunca irá acabar.

Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do coração
Olhar triste e cansado procurava alguém
Na telefonia tocava uma velha canção.
As pessoas passam a seu lado e olham com desdém
Todos fogem de si para não ver,
A imagem de uma solidão que irão viver
Quando forem como ele,
Um velho sentado no jardim!

Passam os dias e sente que é um perdedor
Já não consegue saber o que tem valor
O seu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dar lugar a outro no seu banco de jardim
Olhar triste e cansado procurava alguém
Mas todos fogem de si para não ver
E todos lhe olham com desdém,
Pois ele mostra a imagem todos irão viver
Quando forem como ele,
Um velho sentado no jardim!

Nós somos 5 alunas do 12º ano de Humanidades da Escola D. Inês de Castro de Alcobaça e constituímos um grupo de área de projecto denominado ''Chad''.
Temos como objectivo mostrar á sociedade que o mundo não é ''cor de rosa'' como muitos o fazem parecer, e, por isso trataremos de questões como a Pobreza e a Exclusão Social, as suas consequências e os factores que dificultam a Arte de Viver em Sociedade, daí a escolha do nosso tema.
Neste blog vamos apresentar o nosso trabalho e os respectivos percursos, esperamos que participem e colaborem com as vossas opiniões.

2010 é o ano da exclusão e da pobreza e é este assunto que vamos focar através do tema "Difícil arte de viver em sociedade".
Nem sempre é fácil de viver em sociedade que á partida devia ser livre, em que todos tem direitos, são iguais e por isso merecem ser respeitados de igual forma, mas todos sabemos que na realidade não é assim. Há grupos sociais, preconceitos, mentes mais reservadas, mentes mais abertas, enfim, uma grande variedade de pessoas todas elas com ideias e estilos de vida diferentes, mas num país em que há liberdade todas se deviam respeitar mutuamente, respeitar as escolhas e o espaço de cada uma. Mas nem sempre isso acontece, há pormenores como a roupa, o dinheiro, a orientação sexual, a cor de pele e por vezes até coisas mais simples servem como razão para tornar um individuo inferior.
Será que vivemos numa sociedade em que a "desgraça" de uns é a felicidade de outros? A liberdade de uns será condicionada pelos outros?